terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Product Placement
"Product placement, or embedded marketing, advertisements is a type of advertising, in which promotional are placed by marketers using real commercial products and services in media, where the presence of a particular brand is the result of an economic exchange. It is also known as product integration, especially when the product becomes integral to the plot."
in http://en.wikipedia.org/wiki/Product_placement
Esta técnica tem por objectivo a inclusão de marcas e produtos comerciais dentro de conteúdos de entretenimento e ficção, usando para este fim um meio de comunicação social.
Pretende-se assim reforçar a notoriedade de uma marca ou antever o lançamento um novo produto.
Tanto os programas como os protagonistas das campanhas são criteriosamente escolhidos, com o objectivo de uma clara identificação entre estes e as marcas.
Vantagens e Desvantagens:
Facilidade na associação de um produto a um determinado acontecimento, ou grupo de pertença.
Assume-se como uma forma extremamente eficaz de atingir o público-alvo que se pretende.
Altos custos envolvidos na realização destas campanhas.
Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/Product_placement
www.netpropaganda.com
Experience Marketing
«A tendência é cada vez mais as marcas oferecerem aos seus clientes experiências e sensações, em detrimento de produtos racionais, compreendendo que as pessoas estão cada vez mais sofisticadas e exigentes. Ao viver as experiências», explica António Quina, do guia de experiências A Vida é Bela®, «o consumidor passa a actor, tornando-se parte integrante do desenvolvimento e da construção da marca, enquanto indivíduo com preferências e necessidades específicas».
Se dantes tanto a fidelização de clientes, como a motivação da força de vendas se fazia com base em prémios materiais, hoje faz-se concedendo "momentos únicos e de acessibilidade reduzida".
"Os incentivos são, hoje em dia, as sensações decorrentes da vivência de todas estas experiências".
Vantagens e Desvantagens:
O romper com o estabelecido, é o valor acrescentado que o Experience Marketing trouxe para o mercado.
Desta forma, cimentam-se relações mais emocionais e próximas com as marcas.
"A escolha das experiencias é fácil, pois as mesmas devem reforçar e enquadrar-se no posicionamento da marca. Desta forma as marcas têm oportunidade de reforçarem a sua diferenciação, demarcando-se da concorrência."
O facto de estarmos perante acções que decorrem geralmente em grupo, coloca a possibilidade de não se agradar a toda a gente. Para além disto, acresce o facto de muita gente preferir ainda os prémios monetários, situação particularmente real em alturas de crise como a que vivemos.
Fontes:
www.avidaebela.com
www.jornalbriefing.iol.pt
Webmarketing
O web marketing pode ser definido como o conjunto de "acções de comunicação que recorrem à utilização de tecnologias bidireccionais, como a internet e os telemóveis, através das quais as empresas podem promover os seus produtos, conquistarem novos clientes ou criarem uma relação de comunicação com o seu público alvo".
O web marketing visa, através de métodos baseados nas novas tecnologias de informação e de rede, promover determinado produto ou marca junto a um universo de indivíduos que dominam esse tipo de tecnologias.
Como exemplos mais notórios temos basicamente todos os motores de busca (nomeadamente o Google, com o serviço AdWords), comunicando formas de publicitar a sua marca, empresa ou serviço nos seus portais.
Vantagens e Desvantagens:
Custo de comunicação e propagação baixo, aliado a uma grande celeridade na implementação e comunicação das campanhas por parte das empresas.
Como principal desvantagem, a massificação deste tipo de comunicação (muitas vezes considerada spam) e a fraca segmentação do público a que se dirige.
Fontes:
http://www.expeditemediagroup.com
http://www.whatson.eu
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Tribal Marketing
in: http://www.news.pharma-mkting.com, Vol. 4, No.11: December 2005
Interpretado por muitos como uma nova técnica de comunicação, cujas acções se direccionam a grupos definidos de indivíduos (“tribos”) que partilham entre eles ideias, interesses e valores comuns, por forma a congregá-los em torno de um produto ou de uma marca.
Como afirma Luís Rasquilha, "O consumo torna-se agora algo de especial, com um cunho acima de tudo, emocional. O marketing tribal preocupa-se então em explorar o lado sentimental/emocional dos seus clientes ao invés do lado racional até agora mais utilizado e motivo de interesse."
Vantagens e Desvantagens:
Capacidade de criar e promover uma grande lealdade e um sentimento de culto a uma marca, devido ao envolvimento emocional que cria no seu público-alvo.
Assertividade na forma como a mensagem é veiculada ao público a que se destina.
Devido ao envolvimento emocional que gera no seu consumidor, qualquer campanha menos bem conseguida poderá ter um efeito devastador na sua legião de fãs.
Fontes:
http://comunicacaomarketing.blogspot.com
domingo, 25 de janeiro de 2009
Buzz Marketing
"O principal modelo de aplicação do buzz marketing utilizado actualmente baseia-se na ideia de encontrar alvos programados para o produto/serviço onde que se quer criar o buzz. O objectivo do buzz marketing é gerar uma sólida notoriedade dentro de um segmento, estando sempre dentro dos padrões da ética nos negócios."
O Buzz marketing assenta em 6 pressupostos essenciais:
A Causa;
O Contexto;
Os Eleitos;
A Fixação da ideia;
A divulgação;
O Desequilíbrio.
O buzz marketing surge na tentativa de substituir a publicidade tradicional, e visa estimular nas pessoas o desejo de passar uma determinada mensagem dentro o seu circulo social.
Ao contrário do marketing viral, que usa a internet como veículo, o buzz marketing vê a sua difusão alargada a qualquer meio que lhe permita atingir o seu alvo.
Campanha de Buzz marketing offline da Nicotinell (produto para deixar de fumar da Novartis) que supera, pela sua criatividade qualquer acção online que possamos imaginar!
Existem inúmeros casos de sucesso em campanhas de buzz marketing como, por exemplo, a Puma, Nike, Sandálias Havaianas, Nokia, Apple e a 3M, entre outras.
Como nos diz Carlos Eduardo de Lima, o exemplo do filme Tropa de Elite é outro desses casos. A democratização das cópias piratas do DVD do filme gerou um enorme buzz , tendo-o transformado num fenómeno ímpar do cinema brasileiro.
O oposto também acontece. Recorda-nos o autor um outro caso, onde o mau planeamento da acção redundou num efeito negativo para a marca:
"Podemos ver como exemplo o caso do vídeo Gordos da DM9 para a Cia Atlética, em que foi produzido um vídeo com referência à lei Cidade Limpa, que proíbe a publicidade exterior na cidade de São Paulo. Então pelo tamanho, pessoas obesas, com marcas estampadas na camisa poderiam ser consideradas esse tipo de publicidade. Gravaram um vídeo, com dois actores fingindo passar-se pela fiscalização da prefeitura, passando multas a essas pessoas."
"Muitas pessoas se sentiram ofendidas, e passaram a gerar um buzz negativo à marca."
Rapidamente a DM9 retirou o vídeo do ar, e publicou um pedido de desculpas pelo mal entendido, em vários meios de comunicação social.
Vantagens: os baixíssimos custos que acarreta, face ao impacto que pode ter.
Desvantagens: a dificuldade em aferir os seus resultados;
A impossibilidade de controlar o processo à medida que este avança e se desenrola;
Fontes:
www.whatis.com
www.marketingcausaefecto.typepad.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Buzz_marketing
http://imasters.uol.com.brMarketing Relacional
"O Marketing Relacional tem a sua origem numa simples técnica de vendas, provada e comprovada, que remonta aos primeiros dias do comércio e que, pela massificação da economia, acabou por ser abandonada. Hoje, dado o imenso desenvolvimento das tecnologias de informação, foi recuperada e desenvolvida enquanto modelo de marketing capaz de dar suporte ao Conhecimento do cliente." "(...) é o resultado da evolução natural do Marketing Directo e hoje em dia é aplicado através de diversos modelos de marketing como o Permission Marketing, o Marketing one-to-one e outros. Esta ideia é muitas vezes camuflada de diferentes maneiras mas, no fundo, todas querem dizer o mesmo – construção e desenvolvimento de relações entre a Marca e os seus Clientes, enquanto indivíduos com vontade própria, inteligência e necessidades específicas."
Para conhecer o seu cliente, a empresa tem de comunicar de uma forma eficaz e consequente.
Para que isso aconteça deve:
1º Identificar os clientes;
2º Diferenciá-los;
3º Interagir com eles;
4º Adequar produtos e serviços.
Para que uma empresa esteja realmente virada para o marketing one-to-one deverá repensar a sua filosofia e o seu modelo de negócio. Trabalhando na base do one-to-one o modelo de negócio deve focar-se totalmente no cliente e nas relações que com ele se vão estabelecendo ao longo do tempo. O cliente deve estar no centro das atenções de todas as empresas, mas para que as escute e dialogue com elas é preciso cativá-lo. O desafio é personalizar cada vez mais as relações e torná-las relevantes, ao ponto de garantir a fidelidade deste consumidor, cada vez mais exigente.
"O conceito tradicional do «below the line» esfumou-se e o relacionamento com os consumidores / clientes assume cada vez mais uma importância transversal no negócio" (...) "as fronteiras do relacionamento alargaram-se à construção de afinidade, à própria construção da marca e definição de produtos. As agências de marketing relacional terão de estar preparadas para essa realidade", afirma Jorge Castanheira.
O marketing relacional centra-se no estabelecimento de relações fortes, duradouras e relevantes com os clientes, especialmente com os mais valiosos para a empresa ou marca.
"Cada vez mais o consumidor não quer ser visto pelas marcas, com que se relaciona, como fazendo parte de um target abrangente, que normalmente se define como uma média de vários factores. Um cliente não é o resultado de uma média, mas sim um indivíduo com características, necessidades e vontades próprias que quer ser tratado de forma diferente", diz-nos Nuno Antunes, CEO da Proximity.
A grande vantagem do marketing relacional é o comprometimento e identificação que a marca cria no seu cliente;
Como principal desvantagem do Marketing Relacional, temos os avultados custos de desenvolvimento de sistemas de gestão de BD e a costumização de mensagens.
Fontes:
www.jornalbriefing.iol.pt
www.one-to-one.pt e
One-to-One - HAVAS Media
sábado, 10 de janeiro de 2009
Endomarketing ou a primazia do cliente interno
"Endomarketing é uma actividade do marketing, baptizada em 1990 por Saul Bekin, no seu livro Fundamentos do Endomarketing. “Endo”, originário do grego, significa posição ou acção no interior, ou seja, “movimento para dentro”. Endomarketing é, portanto, um conjunto de acções de marketing institucional dirigida para o público interno (colaboradores, fornecedores, accionistas, vendedores)."
in Wikipédia
Segundo o autor, o endomarketing assenta em 6 fases distintas, mas igualmente importantes:
- levantamento de informações;
- preparação para mudanças;
- integração:
- construção:
- superação:
- Implantação.
Antes de vendermos um produto aos nosso clientes, precisamos convencer os nossos funcionários a comprá-lo. O Endomarketing surge como elemento de ligação entre o cliente, o produto e o empregado (cliente interno, de acordo com esta abordagem).
Vantagens e Desvantagens:
"E "vender" um produto, uma ideia, um posicionamento de marketing a o funcionário passa a ser tão importante quanto para o cliente. Significa torná-lo aliado no negócio, responsável pelo sucesso da corporação e igualmente preocupado com o seu desempenho."
A maior desvantagem deste tipo de comunicação é a extrema necessidade de ser simples, clara e objectiva. Caso assim não aconteça poderá não ser correctamente entendida e assimilada pelos funcionários, pondo em risco a estratégia que a empresa pretende seguir.